quarta-feira, julho 27, 2011

Nostalgia

Mais do que saudade, e não necessariamente envolvendo algum grau de tristeza. É difícil explicar o significado desta palavra, mas dá pra entender quando a gente sente: um aperto no estômago, certo calor no rosto ou vontade de chorar, ou quando você não consegue parar de pensar sobre as pessoas, os lugares, as viagens, as brincadeiras, aquilo que passou e nunca mais passará de novo.
Há dias em que a nostalgia invade nossa rotina. Os motivos podem ser bem percebidos: um casamento, um nascimento, um falecimento, uma formatura, o batismo de alguém, a conversa com um amigo de anos.. Às vezes não... pode ser apenas uma lembrança, um cheiro, uma cor, um olhar.
Estou bem nostálgico no último mês. O falecimento do vô, em SP, foi o start, sem dúvida. Lembrar dos momentos maravilhosos, do testemunho deste homem, da família em que, por graça de Deus, nascemos. Mas tb foi um momento de comunhão da família, de conversas maravilhosas, de chorar e sorrir juntos. Tivemos o momento valiosíssimo de reunir os 9 netos do Seu Elizeu, todos dormindo na mesma casa na noite do velório, um cuidando do outro.
E agora, dias depois (e meses e anos depois, com certeza), há lembranças, fotos, testemunhos sobre o que essa família se tornou, graças a este homem, por graça e cuidado de Deus.
O lado mais legal da nostalgia (sim, é um sentimento bom) é saber que esses momentos maravilhosos aconteceram por que pessoas se esforçaram e se mantiveram fortes e firmes, nos ensinando a Palavra, nos mostrando a cada dia o valor da Igreja, da família como instituição de Deus, do cuidado e do fortalecimento dos relacionamentos. E saber que daqui a 10, 20 ou 30 anos poderemos ter os mesmos motivos para nos reunir, para reunir os filhos e netos, para compartilhar fotos e lembranças.
Que os primos ainda se considerem irmãos, que os sobrinhos se considerem filhos, que os "agregados" sintam-se também "Justinos", mesmo sem o nome, mas sintam orgulho de fazerem parte desta história. Que os vizinhos vejam nosso testemunho, que haja amigos para uma vida toda, que crianças e velhos se amem.
Basta que sejamos fiéis a Deus, perseverantes na Palavra, valorizando e construindo vínculos que são mais fortes do que o sangue.

Um comentário:

Raquel Justino disse...

Você escreveu simplesmente TUDO Dé!! Nem tenho palavras. O que você colocou traduz meu sentimento muito fielmente!
Oro sempre pra que continuemos irmãos e que nossas famílias sejam sempre muito unidas! Que a distância não faça com que esqueçamos uma das coisas mais importantes na nossa vida, que é a nosso amor, amizade e união!
Oro pra que nossos filhos sejam criados como irmãos uns dos outros tb e que a gente sempre preze por momentos juntos e faça de tudo para tê-los!
Amo vc irmão, hoje e sempre!