quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Sabedoria

Eu ainda não li o Grandes Sertões: Veredas, do Graciliano Ramos, mas este trecho abaixo foi citado pelo Roberto Pompeu de Toledo, na Veja dessa semana:

" (...) a gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesma nunca se deve de tolerar de ter. Porque, quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a idéia e o sentir da gente: o que isso era falta de soberania, e farta bobice, e fato é."

Quem diz isso é o Riobaldo, narrador da história...

abraços

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